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A razão de ser e existir


Vivemos em uma sociedade que valoriza o ter em detrimento do ser. Consequentemente, investimos para que os filhos tenham projeção, tenham excelentes cargos e é muito comum dizermos que eles precisam ter sucesso para que possam ser alguém na vida. O problema é que eles já são e que desfrutam da vida. Entretanto, cada vez mais percebemos que as pessoas estão se voltando para o voluntariado, ou seja, estão servindo outros. Em seu primeiro sermão, Martin Luther King Jr. Afirmou: “Venho ao vosso encontro sem nada de especial para vos oferecer. Não tenho a presunção de ser um grande pregador, nem sequer um grande erudito. Não tenho a mínima pretensão de infalibilidade – essa está reservada às alturas do Divino, não às profundezas do humano. Em todos os momentos, tenho consciência da minha finitude, porque sei perfeitamente que nunca me banhei na luz solar da onisciência nem fui batizado nas águas da onipotência. Venho ao vosso encontro com uma única revindicação de ser servo de Cristo e uma sensação de dependência da Sua graça para a minha missão de guia. Venho com uma sensação de que fui chamado para pregar ao povo de Deus e guiá-lo”. Nessas palavras encontramos um homem que sabe qual a sua razão de ser e de existir, mas diante das palavras de Martin Luther King Jr., sou levado a refletir sobre o que que escreveu o apóstolo Paulo:


“Eu, Paulo, escravo de Cristo Jesus, chamado para ser apóstolo e enviado para anunciar as boas-novas de Deus, escrevo esta carta” (Rm 1.1). 

Quais são as lições que esse texto nos ensina?


Aprendemos que é essencial ter consciência de quem somos. Paulo deixa claro que é escravo/servo de Jesus e que ele não é o dono de sua vida, de sua vontade, pois, como escravo, está à mercê da vontade do seu Senhor. Dessa forma, ele vive para Cristo e em Cristo.


O texto deixa claro que é fundamental saber qual a vontade do Mestre para nossa vida. O apóstolo diz que a vontade de Deus para sua vida era a que ele pregasse as boas novas de Deus. Ele precisava realizar os seus desejos, uma vez que não tinha que buscar os seus interesses, mas sim fazer a vontade do seu Senhor, que era que ele anunciasse as boas novas de Deus, e assim o fez.


Por último, é essencial submeter-se ao Mestre para cumprir a missão. Quando Paulo afirma que é escravo, mostra que sua vida está sob o senhorio de Cristo. Logo, é preciso ouvir a voz do Mestre, saber o que Ele determina e em obediência dedicar sua vida para o cumprimento da missão que lhe foi outorgada.

O apóstolo Paulo e Martin Luther King Jr., apresentaram-se como servos de Cristo e dedicaram as suas vidas para realizar a missão que receberam do Mestre. Entretanto, assumindo que és servo de Cristo, fica a pergunta: Estás cumprindo à tua missão?

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