A vida é breve
O momento que estamos vivendo serve para mostrar como a vida é frágil. Ela não é apenas frágil como também é breve. A Escritura diz: “Porque, que é a vossa vida? É um vapor que aparece por um pouco, e depois se desvanece.” (Tg 4.14). Nossa vida é fugaz e por mais que lutemos pelo contrário, ela continuará sendo passageira.
Esta declaração: “A vida é breve!” possivelmente foi utilizada por Agostinho, bispo de Hipona num determinado diálogo com a sua amada. A história encontra-se narrada no livro de Jostein Gaarder que tem como título “A vida é breve”. Se for possível, não deixe de ler esse livro, pois ele é fascinante. A narrativa nos prende do início ao fim e relata a história de uma mulher que perdeu o amor de sua vida, mas que continuou recebendo notícias dele. Sendo assim, ela decidiu escrever-lhe uma carta relatando o que estava no seu íntimo.
O enredo do livro é magnífico, enfatiza o fato de alguns cristãos, por viverem fechados para o mundo, acharem que tudo é pecado. Entretanto, podemos ver como esse conceito é desmontado, levando-nos à conclusão que desvalorizar a criação de Deus é desvalorizar o próprio Deus.
O texto é belíssimo e eu fiquei sensibilizado com o mesmo. Destaco o seguinte fragmento: “Aqui continuamos a sentir o amor de Deus nas flores, nas árvores”. Seria bom ver os cristãos amando e cuidando da natureza. Eles deveriam ser os primeiros a defender o ecossistema e lutar pela preservação da natureza. Francis Schaffer em um de seus livros, narra a experiência que viveu de ver um grupo de cristãos trancados, num lugar horrível, enquanto um grupo de hyppies desfrutava livre e alegremente da natureza e, por isso, ele declarou que os cristãos ter prazer na criação, pois é o que se espera dos filhos de Deus. A questão que se coloca é: Sentimos o amor de Deus quando contemplamos a natureza?
Como cristão, somos chamados para o amor e desafiados a desfrutar da liberdade que há em Cristo Jesus, pois o “essencial da mensagem cristã é ser uma mensagem de alegria, da Ressurreição e de esperança”. O cristão deve demonstrar alegria no dia a dia e a alegria de servir o Senhor. Ele precisa viver com graça, desfrutando da misericórdia de Deus que se renova a cada manhã, pois é essa misericórdia que nos enche de esperança, e quem tem esperança sabe para onde caminha.
A vida é breve e, sendo assim, não podemos perder tempo com intrigas. Não podemos virar às costas e desprezar o que Deus criou, pelo contrário, precisamos desfrutar de tudo o que há na criação. Portanto, é preciso amar a natureza, mas muito mais importante é amar o semelhante e entregar-se a ele, proclamando a graça redentora que há em Cristo Jesus. Eu irei fazer isso. E tu?
Lembre-se: a vida é breve. Viva com graça
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