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Ajuda-nos



Vivemos em uma sociedade marcada pelo desejo da conquista e da superioridade e por isso, não queremos parecer fracos e muito menos reconhecer que estamos carentes, necessitando de ajuda. Entretanto, todos, independente de seu status social e da sua situação econômica, em um determinado momento precisam ser ajudados por outrem.


O orgulho e a altivez caem por terra quando a tragédia nos atinge e é justamente nesse momento de fragilidade que nos vemos desprovidos de tudo e alquebrados, simplesmente dizemos: ajuda-nos.

O Senhor Jesus em sua caminhada terrena escutou várias pessoas a suplicar-lhe por ajuda e a todas ele atendeu. Um desses pedidos foi feito por um pai desesperado que sofreu ao ver seu filho sendo destruído pelo poder das trevas. O evangelho de Marcos narra esse episódio assim:


Ao voltarem para junto dos outros discípulos, viram que estavam cercados por uma grande multidão e que alguns mestres da lei discutiam com eles. Quando a multidão viu Jesus, ficou muito admirada e correu para cumprimentá-lo. “Sobre o que discutem?, perguntou Jesus. Um dos homens na multidão respondeu: “Mestre, eu lhe trouxe meu filho, que está possuído por um espírito impuro que não o deixa falar. Sempre que o espírito se apodera dele, joga-o no chão, e ele espuma pela boca, range os dentes e fica rígido. Pedi a seus discípulos que expulsassem o espírito impuro, mas eles não conseguiram”. Jesus lhes disse: “Geração incrédula! Até quando estarei com vocês? Até quando terei de suportá-los? Tragam o menino para cá”. Então o trouxeram. Quando o espírito impuro viu Jesus, causou uma convulsão intensa no menino e ele caiu no chão, contorcendo-se e espumando pela boca. Jesus perguntou ao pai do menino:Há quanto tempo isso acontece com ele?. “Desde que ele era pequeno”, respondeu o pai. “Muitas vezes o espírito o lança no fogo ou na água e tenta matá-lo. Tenha misericórdia de nós e ajude-nos, se puder.” “Se puder?, perguntou Jesus. “Tudo é possível para aquele que crê.” No mesmo instante, o pai respondeu: “Eu creio, mas ajude-me a superar minha incredulidade”. Quando Jesus viu que a multidão aumentava, repreendeu o espírito impuro, dizendo: “Espírito que impede este menino de ouvir e falar, ordeno que saia e nunca mais entre nele!. O espírito gritou, causou outra convulsão intensa no menino e saiu dele. O menino parecia morto. Um murmúrio correu pela multidão: “Ele morreu”. Mas Jesus o tomou pela mão e o ajudou a se levantar, e ele ficou em pé. Depois, quando Jesus estava em casa com seus discípulos, eles perguntaram: “Por que não conseguimos expulsar aquele espírito impuro?. Jesus respondeu: “Essa espécie só sai com oração”. (Mc 9.14-29). 

O que esta narrativa nos ensina?

Em primeiro lugar aprendemos que Deus se interessa com o que acontece conosco, pois Jesus chega e questiona às pessoas para saber o que está acontecendo e sobre o que eles estão discutindo e, diante da pergunta, um homem falou que trouxera seu filho que sofria por causa de um espírito maligno e apresentou-o aos discípulos do Mestre, mas esses não foram capazes de expulsar o demônio.

O Senhor se interessa com o que acontece conosco, por isso, escuta-nos atentamente para saber o que está sucedendo. Portanto, não tenha medo de apresentar os seus dilemas diante dEle.

O segundo ensino dessa narrativa é que Deus é compassivo e atende ao clamor de um pai desesperado. O Senhor Jesus ouviu atentamente o relato de tudo o que acontecia com o menino e a súplica do pai, pedindo para que Ele tivesse compaixão deles e os ajudasse e Jesus respondeu para aquele pai que “tudo é possível ao que crê” e aquele pai em lágrimas pede que o Senhor o ajude na sua incredulidade. Diante de tal declaração, o Senhor repreende o espírito maligno que deixa o filho daquele homem completamente livre.

O Senhor se compadece das nossas lágrimas e atende ao nosso clamor. Diante das suas dores e angústias, aproxime-se de Jesus e peça para que Ele lhe ajude.

Por último, o texto mostra que a vitória só é possível para quem tem intimidade com Deus. O texto é interessante, pois narra que o pai falou que os discípulos não foram capazes de expelir o demônio e por causa disso, foi é ríspido com os discípulos. Entretanto, quando estavam sós, os discípulos lhe perguntaram porque não foram capazes de expelir o demônio e o Senhor disse-lhes que a dominação do maligno é destruída e se desfaz somente quando a pessoa mantém intimidade com Deus.

É preciso compreender que caminhar com Jesus não faz de você alguém com superpoderes. O discípulo tem que seguir o caminho do Mestre e ser uma pessoa de jejum e oração para que possa enfrentar o poder das trevas.

Precisamos estar conscientes que há momentos na vida que nos fragilizam, nos incapacitam e, quando enfrentamos esses momentos, devemos ir até Jesus e dizer: Ajuda-nos!


#Jesus #Deusconosco #ajuda

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