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Dê o seu melhor


Todos os anos, quando se apresenta o orçamento do Estado, há uma expectativa em relação à proposta que surgirá em relação ao salário mínimo. Os trabalhadores desejam ganhar mais, porém sempre existe a contestação dos padrões que afirmam que não podem ir além de determinados patamares e, nesse processo, o governo busca um meio termo na tentativa de agradar a todos. Entretanto, a certa altura do Império romano, numa época em que a escravidão era legalizada, em que o ser humano era negociado, visto como um investimento, explorado e oprimido, o apóstolo Paulo orienta Timóteo a lidar com essas pessoas e diz-lhe como é que elas deveriam agir e trabalhar:


Os escravos devem ter todo o respeito por seus senhores, para não envergonharem o nome de Deus e seus ensinamentos. O fato de o senhor ser irmão na fé não é desculpa para deixarem de respeitá-lo. Pelo contrário, devem trabalhar ainda mais arduamente, pois seus esforços beneficiam outros irmãos amados. Ensine estas coisas e incentive todos a obedecer-lhes (1 Tm 6.12).

Já não temos escravidão, não na forma do passado, mas ainda há exploração dos trabalhadores. Sendo assim, devemos afirmar que o princípio paulino continua válido, quando assim nos adverte:


O primeiro princípio que o apóstolo traça é o do respeito. O apóstolo está falando para cristãos e ele diz que esse respeito deve acontecer para que o nome de Deus não seja envergonhado. É preciso valorizar o ser humano e honrá-lo como tal. Portanto, manifeste consideração para com aqueles que a você estão subordinados.


O segundo princípio traçado por Paulo é que o trabalhador deve dar o seu melhor. Empenhe-se e faça o melhor que puder, não procrastine, mas sim seja um exemplo naquilo que você realiza. Trabalhe com afinco e dedicação, seja um exemplo em tudo o que fizer.


O terceiro princípio que Paulo apresenta é o do testemunho. Esse princípio é um desafio, pois aqui o apóstolo une a profissão de fé ao labor. Sendo assim, a maneira como você desenvolve o seu trabalho pode ser um excelente testemunho de fé e amor que você nutre a Deus, mas também pode ser um péssimo testemunho da sua fé. Portanto, pregue o evangelho desempenhando bem a sua função laboral.


As relações laborais podem ser injustas, o patronato busca o lucro e se puder tirar vantagem fá-lo-á, mas enquanto cristão e trabalhador é preciso testemunhar sendo alguém que respeita seus superiores, ao dedicar-se com afinco e ao permitir que a sua vida seja a mensagem do evangelho. Que tipo de trabalhador tu és?

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