Fazei discípulos

Nos meus tempos de estudante, tive um professor que o tratávamos como mestre, enquanto ele nos chamava de professores. Além disso, o mestre João Artémio pois esse era o seu nome, também era chamado de massacre, pois fazia alguns exames para nos avaliar e esses eram extremamente difíceis. Contudo, todos nós o considerávamos muito, seguíamos suas pisadas e, no laboratório de mecânica, em termos de motores, éramos seus discípulos. A Escritura afirma que devemos fazer discípulos e quem determinou isso foi o próprio Senhor Jesus:
“E, chegando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: É-me dado todo o poder no céu e na terra. Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; Ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém” (Mt 28.18-20).
Como é que podemos fazer discípulos?
A primeira coisa que o texto afirma é que quem deseja fazer discípulos deve ir ao encontro das pessoas. Precisamos entender que foi isso que Jesus fez. Quando esteve aqui ele desafiava as pessoas a seguirem-no. Ou seja, ele desafiou as pessoas a que pudessem aprender dele e a estarem próximas dele. Sendo assim, para que se possa fazer discípulos é essencial ir ao encontro das pessoas e desafiá-las a caminhar conosco.
A segunda realidade é que quem deseja fazer discípulo precisa ter um estilo de vida altamente cativante. Sim, quem quer fazer discípulo deve ter um estilo de vida contagiante, com sentido de vida e propósito, pois ninguém segue uma pessoa desmotivada, sem direção. Jesus declarou que seus discípulos são sal da terra e luz do mundo e, nesse sentido, a vida de um fazedor de discípulo precisa ser a mais saborosa, a mais aprazível possível e tem que trazer luz, indicar o caminho aos demais.
Por último, para fazer discípulos é fundamental abrir sua vida às pessoas. É preciso proximidade, caminhar lado a lado, ter intimidade e permitir que a sua vida fale mais do que suas palavras. Portanto, fazer discípulos é permitir que as pessoas aprendam a ser como nós somos, é permitir que elas vejam que seguimos o Mestre e fazemos o que Ele determinou, ou seja, fazer discípulo nada mais é do que manifestar em sua vida Cristo, para que elas possam querer ter o mesmo estilo de vida que o seu.
João Artémio foi mestre na área de motores e queríamos ser como ele, mas Jesus diz que precisamos fazer discípulos, ou seja, devemos estar em contato com as pessoas para que elas nos sigam. A questão é: A minha vida é contagiante e manifesta a graça de Jesus a ponto das pessoas desejarem aprender de mim sobre quem é Jesus?