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Firmados no Senhor



A vida é uma viagem feita de muitas aventuras, muitos encontros e desencontros, alegrias, tristezas e lógico que, nesse turbilhão de aventuras, existem momentos de dúvidas, com as quais nos deixamos consumir pela incerteza e desconfiança. E quando nos vemos numa encruzilhada ao enfrentarmos as nossas lutas interiores. O apóstolo João, tratando dessa temática, escreveu que


Com isso saberemos que pertencemos à verdade, e nos tranquilizaremos quando estivermos diante de Deus. E, ainda que a consciência nos condene, Deus é maior que nossa consciência e sabe todas as coisas. Amados, se a consciência não nos condena, podemos ir a Deus com total confiança e dele receberemos tudo que pedirmos, pois lhe obedecemos e fazemos o que lhe agrada. E este é seu mandamento: que creiamos no nome de seu Filho, Jesus Cristo, e amemos uns aos outros, conforme ele nos ordenou. Aqueles que obedecem a seus mandamentos permanecem nele, e ele permanece neles. E sabemos que ele permanece em nós porque o Espírito que ele nos deu permanece em nós (1 João 3.19-24). 

Quais são as lições que este texto nos apresenta?


A primeira lição que esse texto nos ensina é que podemos ser severos ou complacente demais conosco. No entanto, o Senhor é justo e Ele é quem nos dá a esperança. No texto de João, percebemos que a chave que no remete ao entendimento de todo o texto é a verdade, pois como afirma Stott “A verdade só pode caracterizar o comportamento daqueles cujo o caráter se origina na verdade, de modo que é amando os outros “de verdade” que sabemos que somos “da verdade”. Mesmo que enfrentemos os nossos momentos de dúvidas, mesmo que estejamos nos acusando, devemos entender que não são as nossas emoções e sentimentos que determinam quem somos, mas sim o Senhor nosso Deus, que é a Verdade e Ele nos tem para Si.


A segunda lição que o texto nos ensina é que devemos manter uma vida íntima de oração com o Pai. Portanto, a oração é a forma como nos revelamos ao Pai, sem medo, uma vez que chegamos a sua presença e expomos-lhe tudo o que vai em nosso ser, sendo essa a elevação do nosso íntimo, do coração em direção ao Pai. Halík afirma: “A oração e a meditação são uma oficina onde se formam as nossas decisões fundamentais; onde, após o desmoronar da espuma fugidia dos sentimentos, amadurece a vontade de responder a Deus – não como em Adão, escondido no matagal das desculpas, mas face a face.


A oração e a meditação são, em última análise, também o lugar da cura das feridas das nossas vidas”. Sendo assim, cultivemos essa relação íntima com o Pai.


Por último, o texto ensina que como filhos devemos obedecer os seus mandamentos. E o Pai nos ordena a amarmo-nos uns aos outros. Portanto, como afirma Halík: “Chegou a hora de mudarmos o nosso ponto de vista e de olharmos para nós e para os nossos pares através dos olhos inexplicavelmente generoso Pai”.


Há momentos em que a dúvida toma conta do nosso ser, mas em todas as situações da vida precisamos confiar e depender do Senhor e, para que isso aconteça, devemos desenvolver uma vida íntima de oração, já que essa união com o Pai será visível através da nossa obediência e da relação amorosa que teremos uns com os outros. Estás demonstrando amor ao teu próximo?

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