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O julgamento



O cantor e compositor português Samuel Úria em sua canção Ei-lo, retrata de forma brilhante a atitude do Senhor Jesus perante os seus algozes. A canção diz que o Senhor simplesmente silenciou-se e assim, Jesus não utilizou nenhuma palavra para se defender e, dessa maneira, n’Ele se cumpre o que foi predito pelo profeta Isaías:


Ele foi oprimido e humilhado, mas não disse uma só palavra. Foi levado como cordeiro para o matadouro; como ovelha muda diante dos tosquiadores, não abriu a boca. Condenado injustamente, foi levado embora. Ninguém se importou de ele morrer sem deixar descendentes, de sua vida ser cortada no meio do caminho. Mas ele foi ferido mortalmente por causa da rebeldia do meu povo (Is 53.7-8). 

O Senhor Jesus sofreu por amor de nós, mas seu julgamento foi forjado, pois desejavam matá-lo, por considera-lo uma ameaça. O evangelho de Marcos mostra como o julgamento de Jesus foi uma farsa e que sua condenação foi forjada. O Senhor foi preso e Marcos diz que os soldados


Levaram Jesus para a casa do sumo sacerdote, onde estavam reunidos os principais sacerdotes, os líderes do povo e os mestres da lei. Pedro seguia Jesus de longe e entrou no pátio do sumo sacerdote. Ali, sentou-se com os guardas para se aquecer junto ao fogo. Lá dentro, os principais sacerdotes e todo o conselho dos líderes do povo tentavam, sem sucesso, encontrar provas contra Jesus, para que pudessem condená-lo à morte. Muitas testemunhas falsas deram depoimentos, mas elas se contradiziam. Por fim, alguns homens se levantaram e apresentaram o seguinte testemunho falso:Nós o ouvimos dizer: ‘Destruirei este templo feito por mãos humanas e em três dias construirei outro, não feito por mãos humanas’”. Mas nem assim seus depoimentos eram coerentes. Então o sumo sacerdote se levantou diante dos demais e perguntou a Jesus: “Você não vai responder a essas acusações? O que tem a dizer em sua defesa?. Jesus, no entanto, permaneceu calado e não deu resposta alguma. Então o sumo sacerdote perguntou: “Você é o Cristo, o Filho do Deus Bendito?. “Eu sou”, disse Jesus.E vocês verão o Filho do Homem sentado à direita do Deus Poderoso e vindo sobre as nuvens do céu.” Então o sumo sacerdote rasgou as vestes e disse: “Que necessidade temos de outras testemunhas? Todos ouviram a blasfêmia. Qual é o veredicto?. E todos o julgaram culpado e o condenaram à morte. Então alguns deles começaram a cuspir em Jesus. Vendaram seus olhos e lhe deram socos. “Profetize para nós!, zombavam. E os guardas lhe davam tapas enquanto o levavam (Mc 14:53-65).

O que foi então que os religiosos incomodados fizeram para deter o Senhor Jesus?


A primeira coisa que o texto nos mostra é que os religiosos utilizaram-se de mentiras para poder condenar o Senhor Jesus à morte. O texto diz que utilizaram falsas testemunhas, mas como diz o dito popular “mentira tem perna curta”, as testemunhas se contradiziam enquanto o Senhor permanecia em silêncio.


Os líderes religiosos não queriam perder seu status e faziam tudo para destruir quem os enfrentasse e, foi isso mesmo que fizeram com o Jesus Cristo.


O segundo aspecto que o texto apresenta é que os religiosos agiram com violência para destruir o Senhor. Acusaram-no de blasfêmia e o condenaram à morte, mas antes humilharam-no e, nesse processo o agrediram, cuspiram na sua face, cobriram o seu rosto e davam-lhe bofetadas. Além disso, zombavam dele, pediam que profetizasse, tendo Ele permanecido em silêncio durante todo esse momento.


O texto nos deixa claro que os religiosos foram extremistas e violentos e não suportaram ser confrontados em suas falhas.


Por último, o texto mostra que os religiosos usaram o nome de Deus em vão para destruir a vida do Senhor e defender os seus status. Podemos ver no texto que os líderes religiosos forjaram tudo para que pudessem destruir a vida do Senhor Jesus e assim, mostraram que os fins justificariam os meios, afim de não perderem a autoridade religiosa que detinham.


Diante de toda acusação, das calúnias e violência o Senhor Jesus utilizou o silêncio como resposta e, se te assumes como cristão, diante de acusações, calúnias e violência sofrida, qual será a tua resposta?

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