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O melhor para Deus


No meu dia a dia, gosto de dialogar com as pessoas e, sempre que posso, nesses diálogos procuro falar sobre a realidade de Deus e de como Ele nos ama, sendo que, na sua maioria das vezes, quase todos afirmam que são filhos de Deus. Ou seja, reconhecemos a Deus como Pai e Senhor, mas nossas vidas não espelham essa verdade. Dizemos uma coisa e fazemos outra. Entretanto, nossa atitude deve ser a mesma do cantor e compositor João Alexandre: “Quero cantar o que vivo, quero viver o que canto, seja meu riso ou meu pranto, viver e cantar…” Portanto, é necessário ter coerência, ou seja, é fundamental que haja ligação entre palavras e atitudes. Nesse sentido, é fácil dizermos que somos de Deus, que Ele é o Senhor, mas quando chega o momento da adoração, da entrega, não lhe dedicamos o melhor. Observe, essa foi a queixa de Deus ao povo de Israel, por intermédio do profeta Malaquias:


O filho honra o pai, e o servo, ao seu senhor. Se eu sou pai, onde está a minha honra? E, se eu sou senhor, onde está o respeito para comigo? — diz o Senhor dos Exércitos a vós outros, ó sacerdotes que desprezais o meu nome. Vós dizeis: Em que desprezamos nós o teu nome? Ofereceis sobre o meu altar pão imundo e ainda perguntais: Em que te havemos profanado? Nisto, que pensais: A mesa do Senhor é desprezível. Quando trazeis animal cego para o sacrificardes, não é isso mal? E, quando trazeis o coxo ou o enfermo, não é isso mal? Ora, apresenta-o ao teu governador; acaso, terá ele agrado em ti e te será favorável? — diz o Senhor dos Exércitos. Agora, pois, suplicai o favor de Deus, que nos conceda a sua graça; mas, com tais ofertas nas vossas mãos, aceitará ele a vossa pessoa? — diz o Senhor dos Exércitos. Tomara houvesse entre vós quem feche as portas, para que não acendêsseis, debalde, o fogo do meu altar. Eu não tenho prazer em vós, diz o Senhor dos Exércitos, nem aceitarei da vossa mão a oferta. Mas, desde o nascente do sol até ao poente, é grande entre as nações o meu nome; e em todo lugar lhe é queimado incenso e trazidas ofertas puras, porque o meu nome é grande entre as nações, diz o Senhor dos Exércitos. Mas vós o profanais, quando dizeis: A mesa do Senhor é imunda, e o que nela se oferece, isto é, a sua comida, é desprezível. E dizeis ainda: Que canseira! E me desprezais, diz o Senhor dos Exércitos; vós ofereceis o dilacerado, e o coxo, e o enfermo; assim fazeis a oferta. Aceitaria eu isso da vossa mão? — diz o Senhor. Pois maldito seja o enganador, que, tendo um animal sadio no seu rebanho, promete e oferece ao Senhor um defeituoso; porque eu sou grande Rei, diz o Senhor dos Exércitos, o meu nome é terrível entre as nações” (Ml 1.6-14). 

A pergunta que fazemos é a seguinte: Como é que nós podemos dar o melhor ao Senhor?

Em primeiro lugar, quando dedicamos atenção e consideramos o Senhor importante em nossas vidas. Esse texto versa sobre liderança e, em primeiro lugar, é para aqueles que orientam o povo de Deus. Portanto, o líder é responsável pelo que acontece na vida do povo. Sendo assim, necessitamos avaliar nosso estilo de liderança e convém avaliarmos como temos vivido a nossa comunhão com o Senhor. É fundamental vermos quem é o Senhor para nós e como nos relacionamos com Ele.


Deus queixa-se do povo. Queixa-se dos líderes que fizeram o povo se desviar e afirma que é um Pai que não é valorizado e um Senhor que os servos não respeitam. Sendo assim, para que eu e você possamos dar o melhor ao Senhor, devemos respeitá-lo e obedecê-lo. Daremos o melhor ao Senhor quando o amarmos sobre todas as coisas. Quando entregarmos nossas vidas a Ele sem reservas.


Em segundo lugar, quando oferecemos um culto sincero com o melhor que temos, oferecemos a Ele as nossas primícias. Observe que no livro de Malaquias, Deus censurou a forma como os sacerdotes estavam a adorá-lo, pois achavam que tudo era válido e que qualquer sacrifício era-lhe aceitável. Entretanto, o Senhor exige pureza e deseja que a nossa atitude ao prestar-lhe culto deva ser sincera, honesta, que não profane o seu nome. Vemos que o povo oferecia o que não prestava. Isso fica claro nos adjetivos que encontramos no texto: cego, coxo, enfermo, roubado. Estavam oferecendo para o Senhor o que não queriam, o que não tinha valor. O último adjetivo, o termo roubado, não é que o povo roubasse para oferecer ao Senhor. Era um animal que havia sido dilacerado por uma fera e o que sobrou dela, a carniça era dedicada como oferta ao Senhor. E o povo dizia que isso não era sacrifício impuro. Agradaremos ao Senhor se lhe oferecermos um culto sincero, com o melhor que temos, se dedicarmos nossas vidas no seu altar. Estamos dispostos a isso?


Por último, agradamos ao Senhor quando temos prazer em estar na sua presença para cultuá-lo. Deus afirma que não tem prazer no seu povo e que não aceita a atitude dele, pois se não há amor, se não há seriedade é melhor fechar as portas. O Senhor está dizendo-nos que se não há seriedade da nossa parte é melhor fechar as portas. O Senhor afirma que o culto é mecanizado, que há um ritual, a formalidade, mas não há sinceridade. Quando não há prazer na presença do Senhor, vive-se de amargura, pois não desfrutamos da vida e da comunhão com Deus e muito menos com o nosso semelhante.


Logo, daremos o melhor para o Senhor quando tivermos prazer de estar na Sua presença e quando amarmos a Deus de todo o nosso coração e quando nossas palavras se tornarem atitudes, pois o amor é dinâmico e é ação. Dediquemos, portanto, o melhor ao Senhor.

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