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O sacrifício



Alguns anos atrás, vi parte de um documentário sobre múmias que estava dando num determinado canal de televisão. Não era uma matéria de meu interesse, mas fiz companhia ao meu filho que assistia avidamente. O tema interessava muito a ele, pois dizia que seria médico e missionário. Sendo assim, fiquei ali com ele vendo o programa.

Surpreendeu-me quando o narrador falou que ali estavam três crianças mumificadas, que tinham sido encontradas no Peru. Eram duas meninas e um menino e estima-se que tinham dez anos. Essas crianças tinham sido sacrificadas, mas elas não eram crianças de tribos inimigas e sim, filhas do povo e foram sacrificadas para aplacar a ira dos deuses.

O documentário afirmava que os pais deviam sacrificar o melhor que eles tinham. Sendo assim, entregavam a vida dos próprios filhos.

Que coragem a dessa gente! Que conceito mais assustador!

Aquelas pessoas entendiam que os deuses deviam receber o melhor e o mais valioso que eles tinham, por isso, sacrificavam seus próprios filhos. Por que não sacrificavam suas vidas? Que deuses cruéis esses que eles serviam!

As Escrituras narram que Deus provou Abraão e pediu para que ele lhe sacrificasse o seu único filho. Abraão subiu o monte Moriá em obediência ao Senhor, para sacrificar Isaque, seu filho (Gn 22.1-18). No momento exato, o Senhor impediu Abraão e poupou a vida de Isaque.

Será que achamos que que Deus merece o melhor?

Vendo aquele documentário lembrei do que Deus fez por nós. Ele entregou o Seu único Filho por amor de nós. Jesus veio ao mundo para morrer e cumpriu a exigência do Senhor. É bom recordarmos o que está narrado em João 3.16: "Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigénito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna." Deus, o Criador do universo, o Senhor de todas as coisas entregou o que de mais valioso possuía para que nós pudéssemos ter vida. Ele nos deu o Seu próprio Filho porque deseja que estejamos ao seu lado.

Jesus foi sacrificado por nós. Morreu, mas não foi mumificado, Ele venceu a morte, ressuscitou e hoje intercede por nós diante do Pai. Ele não ficou confinado a uma sepultura. Ele venceu a morte para que tenhamos vida e vida abundante.

Deus entregou o Seu próprio Filho por amor de nós. O que sacrificaremos ao Senhor? Não podemos pensar que para Deus tudo serve. Não podemos pensar que para o Senhor o que conta é a quantia que ofertamos. Não! O Senhor deseja que dediquemos o melhor. Ele não deseja o sacrifício dos nossos filhos. Ele deseja as nossas vidas em sacrifício a ele. Não um sacrifício que será mumificado, mas um sacrifício vivo (Rm 12.1-2), que fará a diferença.

No lugar de sacrificar meu filho, devo entregar a minha vida em sacrifício ao Senhor e que Ele use-a para sua honra e glória.


#vida #sacrifício #entrega

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