Santificado seja o teu nome
O Senhor Jesus quando ensinou os seus discípulos a orarem disse: “Portanto, orem da seguinte forma: Pai nosso que estás no céu, santificado seja o teu nome. Venha o teu reino. Seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu. Dá-nos hoje o pão para este dia, e perdoa nossas dívidas, assim como perdoamos os nossos devedores. E não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do mal. Pois teu é o reino, o poder e a glória para sempre. Amém”. (Mt 6:9-13). Esta oração é bem conhecida, mas será que temos refletido sobre o que ela nos ensina?
A oração inicia-se com o Pai, mostra que somos família e agora encontramos a primeira petição e ela não é direcionada a nós, mas a Deus. Essa é uma petição de louvor e adoração e esse pedido diz: “Que teu nome seja santificado”
Como é que podemos santificar Aquele que é Santo? O que esse texto nos ensina?
A primeira lição que aprendemos é que santificar o nome de Deus é santificar e exaltar o próprio Deus. Na cultura Oriental o nome é a própria pessoa, representa o caráter dela. Portanto, o pedido que se faz é para que o caráter de Deus seja santificado na vida dos filhos. Sendo assim, santificar o nome de Deus é permitir que o seu caráter se manifeste em nossas vidas.
A segunda lição que essa declaração ensina é que pedir para que o nome de Deus seja santificado, é desejar que Ele seja envolvido de honra e respeito e que a sua transcendência seja reconhecida. É reconhecê-lo como Totalmente Outro e distinto de nós. Pedir para que o nome de Deus seja santificado é permitir que o nosso estilo de vida expresse a pessoa do Pai. Portanto, precisamos espelhar o caráter de quem chamamos de pai. A nossa conduta mostra isso?
A terceira lição diz que: Pedir para que o nome de Deus seja santificado é desejar conhecer e perceber a manifestação de Deus e mediante a tal conhecimento prostrar-se em louvor e adoração. Pedir para que o nome de Deus seja santificado é desejar conhecer o Senhor como O Santo e que sua santidade seja uma realidade na própria vida. Entretanto, a santidade não pode ser exterior. Somente quando o Espírito Santo tiver transformado interiormente o coração é que a sua santidade se revelará definitivamente. Portanto, fazer esse pedido é desejar que a glória de Deus se manifeste em nossas vidas, mas é também ouvi-lo dizer: “Sede santos porque Eu sou santo” (Lv 19.2).