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Tornai para mim


Uma das histórias bíblicas mais conhecida por crentes e não crentes é a parábola do pai amoroso, que aguarda pacientemente o regresso do filho pródigo. A verdade é que toda a Bíblia nos apresenta Deus nos chamando de volta para uma relação com Ele. Ou seja, não foi Deus quem nos virou as costas, mas nós que o largamos e fugimos dele. Essa realidade fica patente no texto do profeta Malaquias:


“Porque eu, o Senhor, não mudo; por isso, vós, ó filhos de Jacó, não sois consumidos. Desde os dias de vossos pais, vos desviastes dos meus estatutos e não os guardastes; tornai-vos para mim, e eu me tornarei para vós outros, diz o Senhor dos Exércitos; mas vós dizeis: Em que havemos de tornar? Roubará o homem a Deus? Todavia, vós me roubais e dizeis: Em que te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas. Com maldição sois amaldiçoados, porque a mim me roubais, vós, a nação toda. Trazei todos os dízimos à casa do Tesouro, para que haja mantimento na minha casa; e provai-me nisto, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós bênção sem medida. Por vossa causa, repreenderei o devorador, para que não vos consuma o fruto da terra; a vossa vide no campo não será estéril, diz o Senhor dos Exércitos. Todas as nações vos chamarão felizes, porque vós sereis uma terra deleitosa, diz o Senhor dos Exércitos” (Ml 3.6-12). 

O que aprendemos com esse texto?


A primeira lição que o texto nos ensina é a da imutabilidade de Deus e justamente por Ele ser imutável é que o povo não era consumido. Deus não volta atrás no seu pacto, Ele não deixa de ser misericordioso e é isso que afirma o livro de Lamentações: “Quero trazer à memória o que me pode dar esperança. As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim; renovam-se cada manhã. Grande é a tua fidelidade” (Lm 3.21-23). Tudo à nossa volta pode mudar, mas Deus permanece o mesmo. O autor de hebreus afirma que Jesus é o mesmo ontem, hoje e eternamente (Hb 13.8). Deus nos deseja perto de Si, porque nos ama e por nos amar chama-nos de volta para Si, justamente porque é imutável.


A segunda lição que o texto nos ensina é que Deus nos deseja junto de Si. O texto é claro e mostra-nos Deus chamando o povo de volta para junto de Si. Entenda, Deus não precisa de nós, somos nós que precisamos d’Ele, mas Ele quer nos ter próximos d’Ele. Deus nos chama para Si, Ele quer nos resgatar. O Deus que habita em nosso meio, o Emanuel, faz a seguinte convocação: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei” (Mt 11.28). Ele nos quer perto de Si e nos deseja ver bem!


A terceira lição que o texto nos ensina é que Deus deseja nos abençoar. Contudo, Deus diz que não podemos brincar de religiosidade. Não podemos fingir que o adoramos, quando as nossas atitudes dizem justamente o contrário. Deus quer a nossa sinceridade, nossa autenticidade e Ele próprio lança um desafio para nós e diz que devemos prová-lo e lembre-se, Ele não muda. O Senhor é o Deus da bênção e deseja derramar as suas bênçãos sobre nós e, todos verão e reconhecerão o agir de Deus em nossas vidas. Entretanto, o Senhor espera que haja sinceridade de nossa parte.

Deus não muda, Ele é o mesmo, mas a questão é: Estamos em comunhão com Deus ou estamos de costas viradas para Ele?

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