QUEM SOMOS
Sou um caboclo inquieto, brincalhão e na maioria das vezes com um sorriso. Me defino como um ser em construção. Um ser inacabado e inconformado comigo mesmo. Carrego dentro de mim muitos “eus” e minha luta é fazer com que eles convivam harmoniosamente. Não sou Fernando Pessoa, mas tenho a consciência daqueles que habitam em mim e que se manifestam tranquilamente nos meus encontros comigo mesmo.
Sou casado com a heroína Lílian, que caminha comigo e apoia-me nestes longos anos de estrada. Ela é toda razão. É toda cuidado e a verdade é que este ministério é fruto das mãos dela. Lílian é toda serviço. Não é de falar muito, mas faz muito. Ela faz as coisas no silêncio. A oração e o preparar as coisas são o seu forte. É uma formiguinha, sempre ali, fazendo as coisas, preparando tudo. Diz para eu sair com as pessoas e enquanto isto, ela prepara os manjares para o à volta da mesa - e que manjares. Cansada, mas sorridente, senta-se e partilha conosco, ouve e guarda no coração.
Temos um casal de filhos maravilhosos. São o melhor de nós. Apesar de jovens, são maduros, e com muita profundidade. Não é coisa de pai, quem os conhece pode comprovar o que digo. O sentido de humor dos dois é maravilhoso. A amizade que há entre eles é perfeita. São unidos, cúmplices e nossos parceiros.
Sim, posso dizer que meu ministério é muito bem-sucedido, apesar de ser quem eu sou. Tenho consciência das minhas fragilidades e falhas, mas pela graça de Deus “sou o que sou” e não preciso ser nada além disto.
Se você chegou até aqui na leitura, quero desafiá-lo a falar conosco. Quem sabe vir sentar-se à volta da nossa mesa e em meio a muitas risadas, algumas vezes lágrimas e outras tantas, com vozes exaltadas falar da vida, refletir a vida e a fé.
Lembre-se é proibido falar de religião. Vamos viver a fé, livres, leves e soltos, desfrutando ou procurando desfrutar de uma espiritualidade saudável.
Aqui a chatice é proibida, o resto vale tudo e venha com todos os seus defeitos e mazelas, venha com as suas angústias e dores, venha ferido, pois somos uma família quase normal, cheia de questões, curadora-ferida que no dia-a-dia busca manifestar a graça d’Aquele que nos curou e nos convidou para sentar à volta da sua mesa.
Por último e extremamente importante: É proibida a entrada de gente perfeita e sã.
Bom apetite e beijos
Marcos Amazonas dos Santos